Muito boa tarde, se existem coisas na minha vida profissional da qual eu me orgulho e nunca esquecerei, foi o de envergar esta farda e a boina da UN,
A dado passo da minha vida consegui fazer algo de enorme, para mim claro, a tentativa de ajudar um povo irmão a definir a sua vida enquanto nação e enquanto povo soberano, com a sua identidade, coisa que eu acho que o povo Timorense nunca perdeu durante toda a vigência da ocupação por parte de outro país.
Faria tudo de novo, com alegria de ver aqueles sorrisos quando viam uma bandeira Portuguesa.
Obrigado Timor, obrigado UN, obrigado FAP, por me deixarem fazer algo muito bonito.
Ontem fiz um post no tal do facebook, a mostrar a minha total "raiva" para com uma coisa que começa a pairar no ar, o mal é quando paira mesmo, quer dizer que mais dia menos dia cai.
Ora, explicando;
A ideia é açucarar que quanto mais se trabalha, ou seja quanto mais descontas para a segurança social, talvez um dia se venha para casa com a dita reforma por inteiro.
Isto explica a ideia de alguns, que o que se passa é que estes políticos querem mesmo é que as pessoas trabalhem até ao último suspiro e depois ... depois foi só lucro para o Estado.
Bom mas isto vindo de quem diz que nos governa até que nem me espanta muito, pois todos sabemos, acho eu, que sejam de que quadrante forem eles, os políticos só têm boas ideias quando pensam em se reformar.
O meu maior espanto no meio de tudo isto é que não fazia a minima ideia que tanta gente tinha começado a trabalhar aos 12 anos, 13 e alguém referiu que começou aos 11 anos de idade, pronto e vamos todos acreditar que começaram a descontar para a segurança social com essas idades... eu não acredito com a agravante de que eu me lembre, ainda me vou lembrando de coisas, com essas idades era trabalho infantil e claro proíbido... digo eu.
Como se pode vir a terreiro dizer que o nosso dinheiro, o tal que nos foi logo retirado do ordenado, nos vai servir quando quase todo ele irá para a farmácia e pouco mais...
A tal da esperança, que dizem ser a última a morrer, faz com que arrumemos os nossos ideais tipo plataformas.
Durante a vida vamos tendo esperança que tudo corra bem, vamos tendo esperança que os nossos filhos tenham uma vida digna e sem problemas, vamos tendo esperança que a doença não nos toque, vamos tendo esperança, sei lá de tanta, mas tanta coisa, que por vezes nem acreditamos que temos esperança de alguma coisa.
A vida ensina que nem tudo é bom, nem tudo é digno de ter esperança, mas chegamos a um estádio da nossa vida que essa tal de esperança começa a ficar muito, mas muito, presente nas nossas vidas.
Se temos a tal da saudade, temos esperança de não ter saudade... por vezes corre bem, outras nem por isso.
Se ficarmos esperançados que a esperança nos ajude, aí fica tudo pior pois por vezes a tal da esperança não nos liga nenhuma.